sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

vida reativar

Ana e eu temos uma penca de pequenas teorias do cotidiano. Na sua maioria elas são bastante inverossímeis e têm pouca probabilidade de se concretizar em meios distantes aos nossos. Mas apesar do baixo grau de cientificidade delas, elas nos dão ótimos assuntos para conversas, nos dão motivos pra dizer "viiiu?" e - principalmente - nos confortam com alguma segurança em situações para outras pessoas extremamente desconfortáveis.

Uma dessas teorias é a dos 24 anos. Acho que ela se aplica, quase que exclusivamente, a mulheres. É o meu caso. Como todas as outras, ela é um bocado difícil de se explicar, mas dizer que é aos 24 anos que as mulheres perdem suas inseguranças e viram aquilo que elas sempre quiseram ser talvez seja um bom começo. "Todas" as inseguranças talvez seja demais, mas é algo nesse sentido. É aos 24 anos que você para de se preocupar se pega mal estar sozinha tomando uma cerveja em um bar; que você consegue expressar exatamente o que quer quando está preparando uma festa, um trabalho, um e-mail, qualquer coisa; que você se disciplina arduamente pra acordar cedo e tomar café da manha como se deve etc. Entende?

Por isso quero aproveitar este pequeno post pra avisar que eu ressurgi das cinzas - acho que não preciso entrar em detalhes, mas essa expressão não é de forma alguma exagerada - e avisar que os dias de tédio acabaram. Sei que este é um meta-post e que quem esperava algum conteúdo bombástico deve ter ficado decepcionado. Mas: eu ainda sou novata no time dos 24; acho que tenho uns dias de tolerância pra arranjar algo que valha ser escrito, desenhado, montado, não?